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sábado, 8 de janeiro de 2011

Gimme More



Estava tão bom... não sei o que acontece comigo, mas eu sempre agradeço quando sou interrompida. Acho que isso quer dizer que não era a hora mesmo. Mas a mãe dele interromper foi totalmente estranho. Eu me arrumei e ele abriu a porta. Ela nos convidou para tomar café.
Eu não deveria me envolver com alguns desses homens... Poxa, eu sinto, eu sei, eu SEMPRE sei quem eles são, mas por que continuo me deixando levar? Talvez por eles estarem fazendo algo errado não seja novidade, mas quando fazem algo bom, acaba se tornando tão surpreendente, que eu esqueço as coisas ruins. Só que eu não pensava direito. Um dia, quando eu estava chorando por um outro menino, que, eu não sabia na época, só me trazia prazer e eu não sentia nada por ele, meu melhor amigo disse "pare de pensar nos momentos 'bons' e pense as coisas que ele fez, que te prejudicou, que são os momentos ruins!". A partir daí, eu aprendi a lidar com minhas desilusões e minhas paixões perigosas. Claro que eu ainda me apaixonei por outros que não me traziam nada de bom.
O que mais marcou na minha vida, o que eu imagino que seja meu "anjo da guarda", foi o Léo*. Foi mais um que era o "errado". Talvez o pior. Me diziam que ele traficava... É horrível imaginar que uma pessoa que me fazia tão bem, pudesse ser tão... Não tem nem como descrever esses defeitos dele. Eu sei falar das qualidades; ele me protegia de qualquer um, era carinhoso, foi o único que me respeitou completamente, sempre que eu precisava ele estava ali... Digamos que ele mudou completamente por mim, porque o Léo que eu conhecia antigamente, era inseguro de si mesmo, impaciente, estressado, etc.
Nunca gostei da ideia de alguém mudar pelo companheiro (a). E se acontecer de se separarem? A pessoa volta a ser a mesma de antes? É difícil... Mas durante nosso relacionamento, tudo estava perfeito. Ele dizia que eu era o "homem" da relação, pois eu o pressionava para transarmos. Ele ria de mim, e dizia que isso tinha que ser especial pra mim e que sabia que eu não estava falando certo. Por um lado eu estava, mas por outro não. O que me chamava atenção, era que todas as meninas que, quando souberam que eu estava com ele, falavam que eu devia aproveitar, pois era o maior que elas já tinham visto e que havia rumores de que ele era muito bom de cama. Eu gostava disso, imaginava como seria. Não me contentava com apenas alguns beijos. Mesmo que ele soubesse exatamente como me levar a loucura sem ter de apertar minha bunda ou colocar as mãos nos meus seios. Eu queria sempre mais...
Era por volta de meia noite, quando estávamos sentados em um banco da pracinha do "amor", conhecida por esse nome porque era escura e ninguém conseguia ver ninguém. Ele continuava a insistir de que não iria me beijar naquela noite, que eu deveria desistir. Mas eu sou brasileira, certo? o que é uma pena... Estava eu, ele e minha fiel melhor amiga. Coitada dela, tinha que ficar me esperando enquanto eu tentava, sem sucesso, beijá-lo. Estava se tornando excitante esse joguinho. Até que consegui o que eu queria. Começamos aos poucos... Eu passava minha mão pela barriga dele, eu ia abaixando cada vez mais minha mão, mas ele sempre a tirava e falava para eu ter modos. Então tinha que usar minhas unhas para arranhar as costas dele, o que o deixava louco. Olhei bem fundo no olho dele, peguei as mãos dele e fui o guiando pelo meu corpo. Passei pela minha cintura e comecei a subir, colquei a mão dele por dentro do meu sutiã. Aquilo foi incrível, mas eu tinha que fazer meu jogo também. Tirei-a de lá e a levei para o caminho secreto. Abri meu short e mostrei a ele o fio da minha calcinha. Ele delirou, então aproveitei. Passei minha mão na coxa dele. Ao encontrar aquilo, me surpreendi com o tamanho! Ele não disse nada, apenas me incentivou mais ao gemer no meu ouvido. Mordi meu lábios e continuei.
Ficamos assim por umas duas horas. Eu queria dar continuação, mas ele dizia que ali não seria o lugar certo e tudo mais... Fiquei chateada, sinceramente. Mas entendi que ele estava sendo um cavalheiro e não iria querer que minha primeira vez fosse em um banco de uma praça.


*troquei o nome por um pseudônimo.

I will never regret.

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